‘Éramos inocentes sobre os crimes’: A vida de um seguidor de Osho no polêmico rancho de Wild Wild Country

Direito de imagemDuilio Bianchi Filho | Osheanic InternationalImage caption Mukto, que vive no Brasil e fundou um centro de meditação no Ceará, morou em comunidades de seguidores do guru indiano na Índia, Europa e EUA A série documental Wild Wild Country, do Netflix, chocou espectadores de uma geração que não conhecia a história do guru indiano Bhagwan Shree Rajneesh – o Osho – e de sua ida aos Estados Unidos nos anos 1980, mas surpreendeu também alguns dos que estavam lá quando tudo aconteceu.

“Eu tinha ouvido falar dos crimes expostos no documentário e estava no rancho quando o FBI entrou para investigar. Mas nós não ficávamos sabendo da maioria das coisas”, disse à BBC Brasil o alemão Mukto, de 65 anos, que chegou a morar na comunidade americana e hoje vive em Fortaleza, no Ceará.
“Havia muito ‘disse me disse’ dentro da comunidade na época. Para muitos de nós, foi um choque.”

Cidade americana envia alerta de ameaça zumbi a moradores durante apagãoAdolescente é multado em R$ 139 milhões por provocar incêndio florestal que durou 3 meses nos EUAO choque ao qual Mukto se refere foi a descoberta de que as autoridades americanas atribuíam aos líderes do grupo, principalmente ao guru e a sua secretária Ma Anand Sheela, atividades como a organização de casamentos forjados para burlar as leis de imigração, um ataque bioterrorista na população local e até tentativas de assassinato.

Fonte: BBC

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