Governo anuncia trégua após dia tenso, mas fim da greve é dúvida

Direito de imagemFabio Pozzebom / Agência Brasil Image caption Manifestantes ateiam fogo em pneus para fechar via em Brasília nesta quinta-feira Eram quase dez horas da noite quando os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Eduardo Guardia (Fazenda), Carlos Marun (Secretaria de Governo) e Valter Casemiro (Transportes) anunciaram ter chegado a um acordo com representantes dos caminhoneiros para suspender, pelos próximos 15 dias, as manifestações e as greves da categoria.

O acordo foi assinado por algumas entidades representativas, incluindo a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA). Outros grupos, como a Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) e a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) rejeitaram a proposta. A CNTA disse que levará a proposta aos motoristas, para apreciação.A cronologia da crise do diesel, do controle de preços de Dilma à greve dos caminhoneirosFruto de sete horas de reuniões no Palácio do Planalto, o acordo para a trégua inclui a promessa do governo de atender 12 reivindicações dos caminhoneiros, mas deixa de fora a principal demanda dos trabalhadores: a isenção do PIS / Cofins sobre o óleo diesel. Por este motivo, não é possível saber se o acordo negociado pelo governo será efetivo.

Fonte: BBC