O Mundo é Uma Bola: Renato Augusto se vê na China com mais liberdade e liderança do que na seleção

A China novamente , o que indica que, mesmo com vários jogadores e treinadores estrangeiros atuando no país, os chineses não passaram a jogar muito melhor. Por que não há essa evolução?
Renato Augusto: Isso não aconteceria de uma hora para outra. O poder econômico, apenas, não seria capaz de transformar o futebol chinês numa potência. Tudo isso leva tempo, mas eles estão no caminho certo. Há uma nítida evolução em todos os sentidos, não só dentro de campo. O governo investe no futebol, desde as escolas, na educação… Aconteceu movimento parecido no futebol japonês anos atrás, assim como no mundo árabe, e hoje eles são muito mais evoluídos do que eram e estão sempre disputando Copa do Mundo. Tem que se dar tempo ao tempo para as coisas acontecerem.
Já está falando chinês com fluência? Consegue se comunicar bem no idioma, dar entrevistas?
Renato Augusto: Dar entrevistas, formular frases mais longas, é complicado. É preciso ter um tradutor ao lado, não tem jeito. Já falar o básico, as palavras do dia a dia, acabamos nos virando. Mas, muitas vezes, vai na base dos gestos mesmo.

Fonte: Folha de S.Paulo