Quando se ajoelhar é um ato de rebeldia – e não de submissão

Direito de imagemGetty ImagesImage caption Jogadores e comissão técnica de times de futebol americano se ajoelharam no passado – mas, desafiando o senso comum, em protesto De acordo com Rumi, místico Persa que viveu no século 13, existem “mil maneiras de ajoelhar”.

E os tempos mostraram que não se trata de uma licença poética. Nos anos 60, o ativista de direitos humanos Martin Luther King Jr. organizou uma série de eventos em que manifestantes sentavam-se ou ajoelhavam-se coletivamente como forma de chamar atenção pacificamente para desigualdade racional institucionalizada nos EUA.
Mais recentemente, em setembro passado, centenas de jogadores de futebol americano deram impulso a uma crise política ao se ajoelharem durante a execução do hino nacional dos Estados Unidos antes de diversas partidas do principal campeonato da modalidade, a NFL.

O tatuador de Auschwitz e seu amor secreto nascido no campo de concentraçãoA história do caminhoneiro que se assumiu crossdresser e roda o Brasil de salto altoO controverso gesto teve origem em 2016, quando Colin Kaepernick, então principal jogador do San Francisco 49ers, fez o que definiu como um protesto contra a violência policial no país.

Fonte: BBC