Retomada: Novos pedidos de seguro-desemprego nos EUA caem pela 11ª semana

O número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego na última semana ficou em 1,508 milhão, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos. Foi a 11ª queda semanal seguida do indicador – que segue, no entanto, várias vezes superior ao número médio de pedidos pré-pandemia.

Além disso, o número total de novos pedidos desde meados de março, quando houve uma aceleração brusca do indicador, já soma mais de 43 milhões. O total de pedidos feitos na semana anterior foi revisado de 1,542 milhões para 1,566 milhões. Uma segunda onda de demissões em meio à demanda fraca e cadeias de suprimentos fraturadas mantém os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos elevados, apoiando visões de que a economia enfrenta uma recuperação longa e difícil da recessão pelo Covid-19.

Unemployment rate falls to 13.3%, US adds 2.5 million jobs | 10tv.com

Na semana terminada em 21 de março, o número de pedidos de seguro desemprego saltou para 3,3 milhões de trabalhadores, e na semana seguinte dobrou e atingiu o seu nível mais alto, com 6,9 milhões de requerimentos. Um fator que pode atrasar o retorno dos trabalhadores aos seus empregos, especialmente à medida que o verão se aproxima, é a escassez de creches e o cancelamento de acampamentos de verão, que impedem que pais e mães retornem às suas ocupações, apesar de as empresas retomarem suas atividades.

O relatório de pedidos de auxílio-desemprego, os dados mais oportunos sobre a saúde da economia, poderia oferecer pistas sobre a rapidez com que as empresas recontratam trabalhadores à medida que reabrem e sobre o sucesso do programa de proteção de emprego do governo. Uma ampla quarentena no país em meados de março para conter a disseminação do Covid-19, a doença respiratória causada pelo novo coronavírus, resultou no pior desemprego desde a Grande Depressão. A economia perdeu um recorde de 20,5 milhões de empregos em abril, acima da perda de 881.000 posições em março.

Fonte: Brazilian Press