Melhor saída ainda é negociar com locadores.
Apesar da pressão de alguns grupos, nenhuma moratória de despejo foi aprovada em âmbito estadual pelo governador Ron DeSantis. Mas vários condados da Flórida tomaram a iniciativa de suspender ordens de despejos, a exemplo de Miami-Dade, Broward, Orange, Seminole e Brevard County. Porém, autoridades recomendam que inquilinos negociem diretamente com seus locadores para evitar problemas.
Em Broward, o juiz Jack Tuter ordenou a suspensão de todas as ordens de despejo no condado, até segunda decisão. Já em Seminole e Brevard, a juíza Lisa Davidson suspendeu até 15 de abril. Em Miami a ordem vale até o dia 17 de abril.
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A cidade de Miami, mesmo antes da crise, era a mais sobrecarregada de aluguel nos Estados Unidos com quase dois terços dos locatários gastando mais de 30% de sua renda em moradia.
Desde 1º de março, pelo menos 329 mil floridianos entraram com pedido de seguro-desemprego – foram 222 mil pedidos somente na última semana de março. Especialistas dizem que só o Condado de Miami-Dade pode perder mais de 100.000 empregos.
Para aliviar o problema, a Suprema Corte da Flórida aconselhou o tribunal a parar de emitir mandados de posse – documento final de despejo que a polícia pode usar para remover um inquilino – até 17 de abril. Leia a matéria completa no portal gazetanews.com.
Milhares de pessoas que tiveram o trabalho ou renda afetados pela pandemia podem contar com planos de assistência disponíveis no estado para ajudar em caso de dificuldades para pagar o aluguel.
O Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano anunciou que está suspendendo todos os despejos e execuções hipotecárias até o final de abril. A Agência Federal de Financiamento da Habitação instruiu Fannie Mae e Freddie Mac a fazer o mesmo por um período mínimo de 60 dias.
O Conselho Nacional da Habitação Multifamiliar divulgou em 22 de março um pedido para que proprietários de apartamentos e proprietários interrompam os despejos de locatários que estavam sofrendo perda de emprego ou redução de renda devido ao COVID-19. O conselho solicitou uma pausa de 90 dias em todos os aumentos de aluguel.
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Fonte: Gazeta News