Brasileiro é condenado por vender Green Cards falsos

grencard Brasileiro é condenado por vender Green Cards falsos
Além de vender os documentos, brasileiro queria ensinar como fazer a falsificação

Um brasileiro de 33 anos, acusado de produzir e vender Green Cards e cartões de Social Security falsos foi condenado. Cristiano Ribeiro De Moura, que anteriormente morava em Framingham (Massachusetts), se declarou culpado em janeiro pela acusação de produzir um documento de identificação falsa, auxiliar e cumplicidade e fraude no cartão da Previdência Social.
Ele foi sentenciado a cumprir oito meses de prisão e um ano de liberdade supervisionada, disseram com as informações divulgadas pelas autoridades federais nesta quarta-feira, dia 29.
Cristiano vendeu quatro cartões de Residente Permanente Legal, ou green cards, e quatro cartões de Seguro Social (Social Security) falsificados em julho e agosto de 2019, segundo o escritório do Procurador Andrew E. Lelling.
O brasileiro cobrou US $ 350 por um conjunto de documentos e os compradores forneciam seus nomes e datas de nascimento. “Então o acusado forjava um número de Seguro Social”, escreveu o escritório de Lelling em um comunicado à imprensa.
O agente especial da Homeland Security Investigations, Benjamin Miller que faz parte da Força-Tarefa contra Fraude de Documentos e Benefícios da agência, disse que em junho, o brasileiro se comunicou com informantes das autoridades, através do aplicativo de mensagem “WhatsApp”, e ofereceu a criação e a venda dos cartões falsificados. De acordo com o Procurador os informantes não estão legalmente nos Estados Unidos, mas foram colocados em “ação diferida” por causa de sua cooperação.
Cristiano disse aos informantes que precisava de uma fotografia digital e informações biológicas para fazer os documentos.
Os agentes solicitaram aos informantes que comprassem dois pares de documentos falsificados. A troca foi gravada em vídeo e em segredo, segundo as autoridades.
Então, em 31 de julho, Cristiano disse aos informantes que ele poderia vender o software que usava para produzir as identificações falsas. O valor era de US $ 2.500.
O brasileiro disse aos informantes que precisariam de um laptop modelo mais antigo com o Windows 7 para instalar o software. Ele prometeu ensinar como criar os documentos, fornecer amostras de papel e mostrar que tipo de impressora era necessária, segundo registros dos tribunais.
Em agosto, os informantes receberam um laptop, com Windows 7 instalado, e se reuniram com Cristiano.
Registros federais mostram que o brasileiro foi preso em 6 de setembro. Ele foi levado ao tribunal federal em Boston no mesmo dia.
A condenação foi divulgada nesta semana. As informações são do jornal Brazilian Times.

Fonte: Brazilian Voice