Pai acusa Latam de abuso sexual a filho durante viagem do Brasil aos EUA

Um norte-americano protocolou no dia 17 um processo contra a companhia aérea Latam, afirmando…

Um norte-americano protocolou no dia 17 um processo contra a companhia aérea Latam, afirmando que seu filho de seis anos foi sexualmente abusado por um funcionário da empresa em uma viagem entre Brasil e Estados Unidos.

As informações foram veiculadas ontem pela agência The Associated Press (AP). O caso foi registrado em um tribunal federal da cidade de Orlando, na Flórida. Os nomes dos envolvidos não foram publicados.

Em 2018, a criança foi colocada pela mãe em um voo de Belo Horizonte para São Paulo. O menino viajava com o serviço de acompanhamento de menor de idade, oferecido pela companhia, e seria alocado no aeroporto de Guarulhos em um voo para Orlando.

Para tal, o menino viajava com seus passaportes (de Brasil e EUA) e documentos referentes à viagem em um envelope plástico presos a um cordão em seu pescoço.

No entanto, o envelope foi removido por uma comissária, que colocou os documentos na mochila do garoto.

Segundo a agência de notícias, o garoto foi entregue em Guarulhos, SP, a outro funcionário da companhia. A comissária, porém, não informou onde estavam os documentos do menor. Como a documentação não foi encontrada, a Polícia Federal não permitiu o embarque no voo para os EUA.

Uma vez que os documentos só foram achados após a decolagem do avião que ia para a Flórida, a Latam teria hospedado o passageiro em um hotel, onde quatro funcionários se revezaram durante 15 horas em sua supervisão. De acordo com o processo, foi então que um dos funcionários abusou sexualmente do menino.

“A LATAM e o setor de aviação civil em geral tinham conhecimento real do risco para menores desacompanhados durante longas escalas, e que menores desacompanhados que são tratados de forma negligente podem resultar em ataques a crianças”, diz o processo, segundo a AP.

A Latam informou em nota que não foi notificada a respeito do processo, mas se coloca à disposição para colaborar com as investigações. Além disso, a empresa declarou que “apurações criteriosas foram realizadas” na época, constatando apenas a perda da conexão e o atraso na entrega da bagagem da criança.

Fonte: Redação – Brazilian Times.

Fonte: Brazilian Times