Balsa provoca queda de ponte e deixa desaparecidos no Pará

O Corpo de Bombeiros faz neste sábado, 6, buscas por desaparecidos na queda da terceira ponte da Alça Viária, sobre o rio Moju, próximo à entrada do município de Acará, no nordeste do Pará, que fica a cerca de 60 km de Belém.

Segundo o governo, dois veículos que passavam na via no momento da colisão caíram, mas o Corpo de Bombeiros não informou qual é o número de desaparecidos. Segundo moradores, o condutor da balsa foi socorrido. A polícia tenta localizá-lo.

De acordo com o governo, o rompimento ocorreu devido a uma balsa, que transportava rejeitos de dendê, colidir com um dos pilares da ponte, que é a terceira da Alça Viária, no quilômetro 48 da rodovia estadual PA-483. Com a batida, quatro pilares caíram. Há suspeita de que a balsa seja clandestina.

No local, além do Corpo de Bombeiros, estão homens da Defesa Civil, Polícia Civil e peritos do IML. O Ministério Público do Pará (MPPA) solicita abertura de inquérito para investigar o caso, pedindo que sejam ouvidas as testemunhas e proprietário da embarcação, perícia, além da verificação da documentação da documentação e do condutor.

O governador do estado, Helder Barbalho, e o Secretário de Segurança Pública do Pará, Ualame Machado, estiveram no local e sobrevoaram a área nas primeiras horas da manhã.

A ponte atingida, com 800 metros de extensão e 23 metros de altura, é a terceira no sentido de saída de Belém. Segundo o governo, ela sofreu avarias por constantes choques de embarcações e estava em reparos há cerca de dois meses.

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) vai acionar judicialmente a empresa proprietária da balsa que colidiu com a ponte. Os bombeiros não encontraram os documentos ou certificados da balsa. Órgãos de segurança pública se reuniram na manhã deste sábado, 6, em Belém para discutir ações para acelerar o resgate de vítimas do acidente.

Técnicos da secretarias estaduais também estão reunidos para definir alternativas para garantir a mobilidade de veículos, que utilizam a área da ponte avariada. Sem a ponte, o transporte hidroviária é a única alternativa para chegar a outras regiões do estado.

Segundo a Prefeitura de Belém, o fluxo de veículos que circularia pela ponte migrou para balsas, e toda a área de portos da avenida Bernardo Sayão já começou a sentir os reflexos disso na manhã deste sábado, 6. Para diminuir os impactos, a Prefeitura de Belém montou uma força-tarefa envolvendo diversos órgãos, que atuarão na área por tempo indeterminado.

Confira o vídeo publicado pela Rede TV que mostra como ficou a ponte após a queda.

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Fonte: Gazeta News